Reprodução - Harry Potter |
Sou fã de Harry Potter desde que li a Pedra Filosofal, lá em 2004, e desde então me apaixonei pelo mundo criado pela fantástica J.K. Rowling. Essa saga foi muito importante para mim em um momento complicado que estava passando. Muitas pessoas ás vezes acham que o foco da história é infantil, mas eu enxergo de outra forma, no decorrer da trama vemos enredos de amizades, política, injustiças, superação e muitaa história.
Hogwarts como você sabe, é uma escola onde os bruxos são selecionados para estudar as matérias obrigatórias do mundo bruxo. Os alunos são comunicados por carta que são enviadas a eles através de corujas (que máximo!).
Ao chegar na escola, os alunos que irão para o primeiro ano, devem ser escolhidos para frequentarem as aulas de uma das quatro casas existentes: Sonserina, Grifinória, Lufa Lufa ou Corvinal. Cada casa tem uma característica marcante, que a faz ser única, e a escolha dos alunos se baseia na compatibilidade do aluno com as características da casa.
Quem faz essa seleção é nosso querido Chapéu Seletor. Os novos integrantes da escola colocam o chapéu na cabeça para que ele "leia" a mente desse aluno para ver em qual casa será selecionado e ficará até se formar (de acordo com suas características).
Mas uma coisa que sempre me intrigou no Chapéu Seletor, é que como ele sempre sabe exatamente para qual casa o aluno deve ser enviado?
A cada início de ano letivo, o chapéu canta uma música inédita, e nessas músicas são contadas um pouco de sua história e como ele chegou até ali. Ele conta que antes de ser escalado para as seleções dos alunos, ele era um chapéu comum de um dos fundadores de Hogwarts, Godric Gryffindor.
A escola de magia e bruxaria de Hogwarts teve quatro fundadores, que eram os maiores bruxos de sua época. Helga Hufflepuff criadora da Lufa Lufa, Rowena Ravenclaw da Corvinal, Salazar Slytherin da Sonserina e o próprio Godric Gryffindor da Grifinória.
Após fundarem a escola e suas casas, os próprios fundadores que escolhiam pessoalmente quais alunos iriam para suas casas, e isso funcionou durante muito tempo. Porém, eles começaram a pensar o que fariam com as seleções quando um deles não estivesse mais por ali (já que nenhum deles era imortal).
De acordo com a própria J.K. Rowling, através do Pottermore, a escolha de um chapéu para realizar essa função não foi sua primeira opção. Primeiro ela teve a ideia de uma máquina que iria realizar várias mágicas antes de decidir para qual casa mandaria o aluno, mas na prática pareceu algo muito complicado, então essa ideia foi descartada.
A outra opção seria mais previsível: quatro estátuas na entrada do saguão que representariam os fundadores, e ganhariam vida para escolher quais alunos queriam em suas casas, como se eles estivessem ali. Essa ideia foi boa, mas como sabemos não foi a escolhida também.
Depois de muito pensar, ela começou a se lembrar de algumas brincadeiras de escolhas que fazíamos na infância, como o uni-duni-tê e nomes que são tirados de cartolas, e foi aí que surgiu o Chapéu Seletor.
Na minha opinião não poderia ter sido melhor.
Com essa decisão, os fundadores enfeitiçaram o chapéu de Godric, passando para ele um pouco da personalidade de cada um, pois assim quando um aluno colocasse o chapéu, ele identificaria para qual casa esse aluno deveria ser mandado, comparando a personalidade do fundador da casa com a do aluno.
O chapéu recebeu também o dom da Legilimência, pois só assim conseguiria entrar na mente do aluno para ver quais seriam suas habilidades (e ás vezes nem o próprio aluno tinha ciência disso, como quando o Neville foi mandado para a Grifinória, a casa dos corajosos).
Ele pediu muito para ser mandado para a Lufa Lufa, pois achava que não se encaixaria na Grifinória, mas o chapéu viu em seu interior que ele era muito corajoso, o que foi comprovado em algumas partes da história, como quando ele enfrenta nosso trio preferido no primeiro livro, para que não saíssem do dormitório, pois já tinham perdido muitos pontos, ou quando ele mata a Nagini no último livro.
Com as habilidades de todos os fundadores, o chapéu seletor possui uma inteligência fora do normal, e não admite errar em suas escolhas. Geralmente, suas escolhas são bem rápidas, mas tem alguns alunos que por apresentarem características fortes que se encaixariam em duas casas, faz com que o chapéu precise pensar um pouco mais, para não errar.
Com as habilidades de todos os fundadores, o chapéu seletor possui uma inteligência fora do normal, e não admite errar em suas escolhas. Geralmente, suas escolhas são bem rápidas, mas tem alguns alunos que por apresentarem características fortes que se encaixariam em duas casas, faz com que o chapéu precise pensar um pouco mais, para não errar.
Isso raramente acontece, e tem estudos que falam que a frequência é de um a cada cinquenta anos, e quando acontece, é chamado de Empata Chapéu.
Aconteceu isso com nossa amada Hermione, o chapéu ficou em dúvida se a mandaria para a Grifinória ou para a Corvinal, que era a casa dos inteligentes. Porém, ele percebeu que sua coragem se sobressaia a inteligência, a mandando assim para a Grifinória.
E na minha opinião ele não errou, a inteligência de Hermione era algo inquestionável, mas acho que era porque ela se esforçava muito para isso, estudando bastante para ir bem nos exames.
E a coragem que tinha em seu interior foi algo genuíno dela, que ela já tinha sem precisar se esforçar. Por isso acho que o chapéu não errou em sua escolha. Principalmente depois de todas as aventuras que ela viveu com Harry e Roni.
Teve mais duas situações de empata chapéu na história, uma com a Professora Minerva Mcgonagall e outra com Pedro Pettigrew, o rabicho. No caso da minerva, a dúvida foi a mesma que a da Hermione, se a mandaria para a Grifinória ou Corvinal.
E com o Pedro a dúvida foi entre Sonserina e Grifinória (ele provou um monte de vezes que o chapéu poderia ter errado, ao meu ver, se aliou ao Lord das Trevas, traiu seus melhores amigos e mostrou um monte de vezes que era extremamente egoísta. Nesse caso eu acho que o chapéu errou. Maaas....
E uma última curiosidade do Chapéu Seletor é que ele também pode ser usado como um portal para os alunos da Grifinória. Mas apenas para aqueles que realmente são leias a casa.
Quando um aluno está em apuros, o chapéu aparece para ajudar, como vimos na Câmara Secreta, onde a Fawkes (a fênix de Dumbledore), aparece e entrega ao Harry o chapéu com a espada de Gryffindor dentro. Com ela o Harry consegue finalmente derrotar o basilisco, naquela batalha épica dentro da Câmara.
E essa é a história do Chapéu Seletor. Já sabiam?
Fonte das informações: Pottermore e do livro Hogwarts, um guia imperfeito e impreciso.
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